terça-feira, 31 de agosto de 2010
céu sol sul terra e cor
Em breve homenagem ao passamento de Jader Moreci Teixeira, na III Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula 2010, me emocionei ao lembrar deste iluminado poeta das coisas do Rio Grande. Convivi com o "Leo" por alguns poucos anos; ele entrou na minha vida assim de repente. Foi arrebatador a amizade que nos uniu, pois este apaixonado pela música trazia com ele a ânsia de não viver só, e no viés a alegria de ter em sua volta o sorriso e a descontração dos seus amigos e parceiros.
Leonardo era assim, um cara com imensa ternura, de outro um cara entristecido por sua estória, por não ter conseguido amar intensamente como em muitos dos seus escritos. Léo era festa, sorriso e piadas. Era o legítimo gaúcho com sua bombacha e seu pala. Léo era vida e morte, acho que no final era a morte que ele preferia companhia.
Só quem conviveu , participou, dividiu os momentos deste artista-homem podem afirmar as intenções dele. Partiu, me pareceu que com muita pressa de partir, mas partiu deixando saudade e dor, deixando lembranças .
Em algum momento fui presenteada com um cartão onde dizia assim: " Xanda, os colibrís são lindos, porque são como você, coloridos, frenéticos e escondem nas plumas uma beleza que só quem ama sabe ver."
Leonardo era sensibilidade pura. Peço aos anjos que guiem este homem na sua nova trajetória, e que encha os céus com suas músicas e poesias.
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